Tradição

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Tradição refere-se à continuidade de doutrinas, costumes[2] e valores dentro de grupos sociais, estudada através de várias disciplinas académicas. Enraizada em contextos culturais, religiosos e sociais, as tradições podem ser antigas ou intencionalmente inventadas, servindo como transmissão de conhecimento entre gerações. Em ambientes religiosos, particularmente no catolicismo, a tradição abrange práticas orais e escritas que preservam ensinamentos espirituais. Práticas culturais frequentemente incorporam tradições, refletindo costumes, crenças e comportamentos comunitários. Estas tradições não são estáticas, mas dinâmicas, adaptando-se a contextos societais em mudança, mantendo elementos fundamentais. A relação entre tradição e modernidade[1] é complexa, com tradições sendo por vezes reinventadas ou reinterpretadas para permanecerem relevantes. Apesar de potenciais conflitos com rápidas mudanças sociais, as tradições continuam a desempenhar um papel significativo na manutenção da identidade cultural e no fornecimento de continuidade através de gerações.

Définitions des termes
1. modernidade. A modernidade emergiu no século XVIII, caracterizada por uma nova compreensão da história impulsionada pelo pensamento iluminista. Enfatizando a racionalidade, a consciência e o progresso, marcou uma mudança das perspetivas históricas tradicionais. Historiadores como Von Ranke e instituições desenvolveram abordagens sistemáticas para estudar eventos históricos, estreitamente ligados a narrativas de estados-nação. O regime moderno de historicidade, como descrito por François Hartog, focou-se em perspetivas orientadas para o futuro e aceleração temporal. Romancistas como Tolstoi e Balzac desafiaram narrativas históricas unificadas ao explorar múltiplas perspetivas e experiências individuais. Estudiosos como Koselleck destacaram a transformação da compreensão histórica, afastando-se da visão clássica da história como professora da vida. Análises críticas de pensadores como Bauman, Habermas e Elias aprofundaram as dimensões sociais e filosóficas complexas da modernidade, examinando os seus aspetos estéticos, emancipatórios e potencialmente destrutivos.
2. costumes. Os costumes são regras sociais provenientes de práticas repetidas num contexto cultural específico, caracterizados por elementos objetivos (corpus consuetudo) e subjetivos (animus). Refletem a convicção psicológica de obrigações comportamentais em diferentes sociedades. Essas práticas abrangem diversos domínios, incluindo perspetivas jurídicas, sociais e antropológicas. Os exemplos variam de comportamentos tradicionais a potenciais atividades criminosas, como o curandeirismo e a capoeira. Juridicamente, os costumes distinguem entre crimes habituais e típicos, focando-se na perceção social das práticas. Sociologicamente, representam valores essenciais e transmitem normas culturais que definem condutas aceitáveis. Os costumes estão intrinsecamente ligados a conceitos mais amplos como habitus, direito consuetudinário e antropologia jurídica, demonstrando como as práticas sociais evoluem e se normalizam em quadros culturais específicos. Servem como uma lente através da qual as sociedades compreendem e categorizam o comportamento humano.
Tradição (Wikipedia)
 Nota: Para a agremiação cultural, veja Tradição (escola de samba).

Tradição (do latim traditio, tradere = "entregar", "passar adiante") é a continuidade ou permanência de uma doutrina, visão de mundo, costumes e valores de um grupo social ou escola de pensamento. Várias disciplinas acadêmicas também usam a palavra de maneiras distintas.

Dança tradicional chinesa na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008, em Pequim.
Os cascarones, ovos de galinha ocos, enfeitados e recheados de confete, brinquedos ou farinha, são uma tradição nas festas do norte do México

As tradições são objeto de estudo em vários campos acadêmicos, especialmente nas ciências sociais, como estudos de folclore, antropologia e arqueologia. Sob a perspectiva da etnografia, a tradição revela um conjunto de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, música, práticas, doutrinas e leis que são transmitidos para pessoas de uma comunidade, sendo que os elementos passam a fazer parte da cultura.

O conceito de tradição, como a noção de apego a um tempo anterior, encontra-se também no discurso político e filosófico. Por exemplo, é a base do conceito político de tradicionalismo, e também vertentes de muitas religiões mundiais, incluindo o catolicismo tradicional. Embora seja comumente assumido que as tradições têm uma história antiga, muitas tradições foram inventadas de propósito, seja político ou cultural, em curtos períodos de tempo.

Em contextos artísticos, a tradição é usada para distinguir o padrão de uma determinada forma de arte. Por exemplo, na performance de gêneros tradicionais (como a dança tradicional), a adesão às diretrizes que ditam como uma forma de arte deve ser composta recebe maior importância do que as próprias preferências do intérprete.

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