A Revolução Científica marcou uma mudança profunda do pensamento medieval para o moderno, desafiando conhecimentos estabelecidos através da observação empírica e do raciocínio crítico. Figuras pioneiras como Copérnico, Galileu e Newton transformaram a compreensão do universo ao introduzir modelos heliocêntricos, abordagens matemáticas a fenómenos naturais e metodologias científicas sistemáticas. Permitidos pela imprensa e pelo humanismo renascentista[1], os cientistas começaram a questionar as autoridades tradicionais e a procurar evidências diretas. Desenvolvimentos fundamentais incluíram geometria analítica, técnicas experimentais e o reconhecimento de raciocínios indutivos e dedutivos. O período assistiu a desafios significativos ao dogma religioso, com descobertas científicas como as órbitas planetárias elípticas de Kepler e os estudos anatómicos de Vesalius a subverter crenças há muito estabelecidas. Filósofos como Descartes e Bacon contribuíram para estabelecer novos quadros intelectuais que priorizavam a investigação racional e empírica, remodelando fundamentalmente a compreensão humana do mundo natural.
En história da ciência, chama-se Revolução Científica ao período que começou no século XVI e prolongou-se até o século XVIII. Começou na era renascentista, na sequência deste espírito crítico. Os conhecimentos só eram considerados corretos depois de confirmados pela experiência e razão, surgindo assim o método experimental ou científico. A partir desse período, a Ciência, que até então estava atrelada à Teologia, separa-se desta e passa a ser um conhecimento mais estruturado e prático. As causas principais da revolução podem ser resumidas em: Renascimento cultural e científico, a imprensa, a Reforma Protestante et hermetismo.
Revolução Científica | |
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Pintura de Copérnico observando o céu noturno | |
Localização | L'Europe |
Data | 1543–1687 |
A expressão "revolução científica" foi criada por Alexandre Koyré, em 1939. Em seguida, foi popularizada por Thomas Kuhn.