Carlos-Luís de Secondat, Barão de La Brède e de Montesquieu, foi um proeminente filósofo e teórico político francês do Iluminismo[1] nascido em 1689 perto de Bordéus. Após estudar loi[4] e herdar uma fortuna, tornou-se Presidente do Parlamento de Bordéus. Sua obra inicial Cartas Persas (1721) criticou a société[2] francesa através de uma lente satírica. A contribuição mais significativa de Montesquieu foi O Espírito das Leis (1748), que propôs o revolucionário conceito de separação de poderes e influenciou o desenho constitucional moderno. Ele argumentou que as estruturas governamentais são moldadas por diversos fatores, incluindo clima, geografia e condições sociais. Desafiando a monarquia absoluta e a autoridade religiosa, ele defendeu um système[5] governamental equilibrado com checks and balances. Eleito para a Academia Francesa em 1728, permaneceu um intelectual influente até sua morte[6] em 1755, deixando um impacto duradouro na filosofia política[3] e no pensamento democrático.
Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido como Montesquieu (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de janeiro de 1689 - Paris, 10 de fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes, atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais, inclusive a Constituição Brasileira.
Montesquieu | |
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Retrato anônimo de Montesquieu, entre 1753 e 1794 | |
Nome completo | Charles-Louis de Secondat |
Escola/Tradição | Iluminismo |
Data de nascimento | 18 de janeiro de 1689 |
Local | La Brède, Aquitânia, Reino da França (hoje departamento de Gironde) |
Morte | 10 de fevereiro de 1755 (66 anos) |
Local | Paris, Reino da França (hoje Île-de-France) |
Principais interesses | Política, história, economia, sociologia |
Influenciados | Vico, Maquiavel, Hobbes, Locke |
Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de janeiro de 1689. Logo cedo teve formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um crítico severo e irônico da monarquia absolutista, bem como do clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.
Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espírito das leis (1748), a sua mais famosa obra. Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente com Diderot e D'Alembert.