A modernidade emergiu no século XVIII, caracterizada por uma nova compreensão da história impulsionada pelo pensamento iluminista. Enfatizando a racionalidade, a consciência e o progresso, marcou uma mudança das perspetivas históricas tradicionais. Historiadores como Von Ranke e instituições desenvolveram abordagens sistemáticas para estudar eventos históricos, estreitamente ligados a narrativas de estados-nação. O regime moderno de historicidade, como descrito por François Hartog, focou-se em perspetivas orientadas para o futuro e aceleração temporal. Romancistas como Tolstoi e Balzac desafiaram narrativas históricas unificadas ao explorar múltiplas perspetivas e experiências individuais. Estudiosos como Koselleck destacaram a transformação da compreensão histórica, afastando-se da visão clássica da história como professora da vida. Análises críticas de pensadores como Bauman, Habermas e Elias aprofundaram as dimensões sociais e filosóficas complexas da modernidade, examinando os seus aspetos estéticos, emancipatórios e potencialmente destrutivos.
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Modernidade, um tópico de Ciências sociais e humanidades, é um período histórico e o conjunto de normas, atitudes e práticas socioculturais específicas que surgiram na sequência do Renascimento — no pensamento da Era da Razão do século XVII e do Iluminismo do século XVIII. Alguns comentaristas consideram que a era da modernidade terminou em 1930, com a Segunda Guerra Mundial em 1945, ou nas décadas de 1980 ou 1990; a era seguinte é chamada pós-modernidade. O termo "história contemporânea" também é usado para se referir ao período pós-1945, sem atribuí-lo à era moderna ou pós-moderna.