Oralidade

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A oralidade é o uso da linguagem[2] natural através do som e communication[1] corporal, historicamente crucial antes da escrita. Abrange a fala, gestos e expressões, com culturas orais dependendo da transmissão por memória. Linguistas classificam a oralidade em primária (não influenciada pela escrita) e secundária (baseada na cultura[4] eletrónica). As modalidades de comunicação são vistas como práticas sociais interconectadas em vez de sistemas opostos. A oralidade desempenha papéis significativos através de períodos históricos, desde a retórica[3] grega antiga até ambientes académicos modernos. Várias perturbações da fala como gaguez, disartria e afasia podem impactar a comunicação oral. Académicos como Marcuschi argumentam que a linguagem oral e escrita existem num contínuo, com o contexto e propósito determinando o estilo de comunicação, desafiando crenças prévias sobre a superioridade cognitiva da escrita. Ambos os modos permitem a produção de text[5] coerente e coesivo, coexistindo como ferramentas linguísticas dinâmicas.

Terms definitions
1. communication. Communication is a complex process of exchanging information through signs, symbols and technological channels. Evolving from oral and written forms to digital platforms, it encompasses various modes, including verbal, non-verbal and mediated communication. Emerging at the beginning of the 20th century, communication theory explores the structure and social meaning of human interaction in different contexts, such as interpersonal, organisational and intercultural domains. Semiotics plays a crucial role in understanding how thoughts and feelings are transformed into comprehensible signs. Technological advances, particularly computers and social networks, continue to reshape communication processes, moving from traditional mass media to collaborative networks. The field draws insights from humanistic disciplines such as philosophy, sociology and psychology, examining communication as a dynamic social phenomenon that reflects human connectivity and the exchange of information.
2. linguagem. A linguagem é um sistema complexo de comunicação que permite aos humanos expressar ideias através de formas faladas, gestuais ou escritas. Estimada em 5.000-7.000 línguas globais, é única na comunicação animal devido à sua produtividade, deslocamento e aprendizagem social. Processada em regiões cerebrais específicas como as áreas de Broca e Wernicke, a linguagem se desenvolve por interação social, geralmente tornando-se fluente por volta dos três anos. Serve a múltiplas funções além da comunicação, incluindo expressar identidade e coesão cultural. Linguisticamente, as línguas possuem sistemas fonológicos e sintáticos que regem a articulação sonora e a construção de significados. Evoluem dinamicamente, refletindo diversidade cultural e histórica, e pertencem a várias famílias linguísticas como Indo-Europeia e Sino-Tibetana. O estudo científico da linguagem, a linguística, examina suas estruturas, origens e desenvolvimento a partir de múltiplas perspetivas teóricas, revelando a linguagem como uma capacidade cognitiva humana fundamental que se adapta e transforma ao longo do tempo.
Oralidade (Wikipedia)

Oralidade é a prática de uso da língua natural por meio da produção sonora, em diversos gêneros de texto orais, nos mais diferentes contextos e níveis de formalidade. Nela, estaria inclusa a fala (forma de produção textual por meio de sons articulados e de significados), acompanhada de outros aspectos como a prosódia, the gestos, a expressão facial, os movimentos corporais, entre outros.

Um manaschi Quirguiz a declamar um poema épico em Karakol

É considerada, também, como a transmissão oral dos conhecimentos armazenados na memória humana. Antes do surgimento da escrita (3.000 a.C., com entrada no mundo ocidental por volta de 600 a.C.), grande parte dos conhecimentos eram transmitidos oralmente, sendo, pois, o principal meio de comunicação entre os homens. As memórias auditiva e visual eram os únicos recursos de que dispunham as culturas orais para o armazenamento e a transmissão do conhecimento às futuras gerações (de uma geração a outra).

A inteligência estava intimamente relacionada a memória. Os anciões eram considerados os mais sábios, consequência de seu vasto conhecimento acumulado.

Em muitas culturas, a identidade do grupo estava sob guarda a de contadores de histórias, cantores e outros tipos de arautos que, na prática, eram autenticamente os portadores da memória da comunidade. É é o caso do papel desempenhado pelos griot, na África Ocidental , os quais têm como relato mais famoso os feitos do rei Sundiata Queita, soberano do Império do Mali. Esse é um exemplo de que a oralidade apresentou papel principal e fundamental na comunicação humana durante muitos anos e que, ainda hoje, estudiosos contemporâneos concordam com sua influência na estrutura do pensamento de sociedades letradas (imersas nas diversas práticas de leitura e usos da escrita).

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