Feudalismo

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O declínio do Império Romano[1] conduziu à fragmentação politics[2] e ao surgimento do feudalismo. Tribos germânicas estabeleceram-se dentro de territórios imperiais, transformando as estruturas sociais. Sistemas senhoriais desenvolveram-se com propriedades rurais centradas em senhores e camponeses, caracterizados por economias autossuficientes e comércio limitado. A organização política feudal era marcada por relações hierárquicas entre senhores, vassalos e servos, com poder descentralizado e autoridades centrais frágeis. A partir do século XIII, o crescimento urbano, as economias comerciais e a centralização real corroeram gradualmente as instituições feudais. A transformação foi impulsionada por mudanças demográficas, com a população europeia crescendo de 18 milhões em 800 para 34 milhões em 1200. A society[3] feudal compreendia três ordens distintas: clero, nobreza e camponeses, vinculados por obrigações mútuas e práticas consuetudinárias. A mudança gradual para o trabalho assalariado e modelos económicos proto-capitalistas desafiou e desmantelou, em última análise, os sistemas feudais tradicionais.

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1. Império Romano ( Império Romano ) O Império Romano evoluiu de uma república para uma civilização expansiva e complexa que abrangeu vários séculos. Inicialmente expandindo-se a partir da península itálica através de conquistas militares, desenvolveu sistemas administrativos e jurídicos sofisticados. A transição da república para o império ocorreu sob Augusto, que estabeleceu a governação imperial e iniciou o período do Principado. Ao longo da sua história, o império experimentou transformações políticas significativas, incluindo períodos de estabilidade sob os "Bons Imperadores" e crises subsequentes. A sociedade romana era caracterizada por infraestruturas avançadas, uma economia robusta baseada na agricultura e no comércio, e um sistema jurídico sofisticado. O latim servia como língua administrativa principal, e a cultura romana influenciou fortemente a arquitetura, o direito e as estruturas sociais. O ponto territorial máximo do império ocorreu sob Trajano, com os seus territórios ocidentais a caírem ultimamente para invasões bárbaras em 476 d.C., enquanto o Império Romano do Oriente (Bizâncio) continuou até 1453.
2. politics. Politics is a multifaceted field that explores governance, power dynamics and social organisation. Originating from the ancient Greek term "politeia", it examines the structures and processes of state management. Political power is characterised by its ability to influence social outcomes through mechanisms of legitimacy, centralisation and coercion. Various political systems, from democracies to monarchies, operate through complex institutions such as legislatures, executives and judiciaries. Different ideological perspectives - including liberalism, conservatism and socialism - shape the understanding of state functions, individual rights and social relations. International politics further expands this domain, analysing global interactions, diplomatic relations and transnational governance. Theories of political change, power distribution and institutional structures provide critical insights into how societies organise, govern and transform themselves through political processes and philosophical debates.
Feudalismo (Wikipedia)

Feudalismo compreende o sistema político, económico e social que predominou na Europa Ocidental entre o início da Idade Média até a afirmação dos Estados modernos, tendo seu apogeu entre os séculos XI e XIII. O conceito teórico foi criado nos séculos XVII e XVIII por advogados franceses e ingleses, e popularizado pelo filósofo Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu.

Uma imagem típica da paisagem feudal: o castelo do senhor controlando as terras onde seus súbditos trabalham. Iluminura em Les très riches heures du duc de Berry.

O feudalismo deve a sua formação a uma série de fatores, entre eles a desagregação do Império Romano, o declínio da escravidão e do comércio, a ruralização da população, a formação de múltiplos senhorios e reinos bárbaros independentes, a incapacidade da maioria dos sacro-imperadores romano-germânicos em reconstituir uma unidade política abrangente e eficiente, a supressão do paganismo e o fortalecimento político da Igreja Católica e do movimento monástico. O feudalismo evoluiu lentamente até se tornar o modelo dominante na Europa, e se caracterizou, em sua forma madura, pela regionalização ou encelulamento do poder, ou seja, sua concentração em âmbito local nas mãos de uma aristocracia rural que dominava a terra com grande autonomia, e subjugava a maior parte da população através do poder de dominium. O sistema era garantido pelo monopólio das forças militares pela elite, pelo apoio da Igreja, por uma progressiva sustentação jurídica e ideológica, e por uma forte rede de obrigações entre os senhores feudais e seus vassalos e súditos.

A partir do século XIII, com o surgimento de novas monarquias centralizadas e poderosas, a reurbanização da Europa, o reaquecimento e diversificação da economia, entre outros fatores, o sistema iniciou seu declínio, que se acelerou a partir do século XIV com a emergência do proto-capitalismo, a concorrência da burguesia, a substituição de grande parte dos servos por trabalhadores assalariados, a maior laicização da sociedade e grandes mudanças culturais, mas algumas instituições feudais, mais notadamente o feudo propriamente dito, perduraram na Europa até depois do fim do Antigo Regime. O sistema foi típico da Europa, onde se desenvolveu com características únicas, mas vários historiadores vêm tentando compará-lo com outros sistemas não-europeus, com resultados muito controversos.

Sua imagem pública foi profundamente manchada com as revoluções burguesas, atendendo ao interesse da burguesia em afirmar a legitimidade e superioridade do seu próprio modelo, dissolvendo-se entre os séculos XIX e XX as últimas instituições feudais ainda remanescentes em regiões isoladas da Europa. Devido à negativa propaganda burguesa, por muito tempo o feudalismo foi visto como um sistema autoritário, violento, opressor e explorador, cuja economia era estagnada, cuja política era caótica, e que não tinha flexibilidade para admitir mudanças. Hoje entende-se que precisa ser reavaliado e sua história entendida em suas próprias bases e contexto, e não a partir de projeções judiciosas modernas sobre uma época em que todo o pensamento era diferente. Reconhece-se hoje que o feudalismo foi, também, coerente, dinâmico e adaptável, manteve-se em um estado de contínuo rearranjo sem alterar sua essência, perdurando por muitos séculos, e propiciou o desenvolvimento de novas técnicas e métodos de produção e trocas que impulsionaram um reflorescimento econômico a partir dos séculos XI-XII, com um rico paralelo nas artes, na arquitetura, na literatura e na cultura em geral. Além disso, estudos mais recentes vêm mostrando que o sistema foi muito menos homogêneo do que se pensava, com uma ampla variedade de formas de articulação nas diferentes regiões e épocas, gerando um grande debate sobre sua definição e sobre a aplicabilidade dos conceitos antigamente propostos sobre o tema.

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