O conceito de Estado-nação emergiu na Europa durante o final do século XVIII e início do século XIX, impulsionado por ideias do Enlightenment[2] e uma identidade cultural compartilhada. Os Estados-nação permitiram avanços tecnológicos, económicos e militares, com processos de formação envolvendo identidades nacionais construídas por estados ou por cidadãos. O ideal de “uma nação, um state[4]” muitas vezes entrou em conflito com a presença de minorias nacionais, levando a abordagens variadas desde a assimilação até à limpeza étnica. Os movimentos nacionalistas desempenharam um papel crucial na descolonização, com os estados recém-independentes adotando o modelo de Estado-nação. A globalisation[1] tem desafiado a soberania tradicional do Estado-nação, com instituições supranacionais e forças transnacionais compelindo os estados a se adaptarem, agrupando soberania em blocos regionais ou organizações internacionais. Apesar destes desafios, o Estado-nação continua a ser a forma dominante de organização politics[3] global, evoluindo continuamente em resposta a dinâmicas geopolíticas em mudança.
Um estado-nação é uma área histórica que pode ser identificada como possuidora de uma política legitimada, que pelos próprios meios, constitui um governo soberano. Enquanto um state pode ser definido como uma entidade política e geopolítica, já nação é uma unidade étnica e cultural. O termo "estado-nação" implica uma situação onde os dois são coincidentes. O Estado-nação afirma-se por meio de uma ideologia, uma estrutura jurídica, a capacidade de impor uma soberania, sobre um povo, num dado território com fronteiras, com uma moeda própria e forças armadas próprias também.
O conceito de um estado-nação pode ser comparado e contrastado com o de um estado multinacional, cidades-estado, impérios, confederações, e outras formações de estados dos quais podem sobrepor-se. Ao longo da história, existiram estados-nações em diferentes épocas e lugares do mundo, e atualmente representam a forma dominante de organização geopolítica mundial.