A morte é um fenómeno biológico e filosófico complexo caracterizado pela cessação das funções fisiológicas e da consciência. Definida de forma diferente através de culturas e disciplinas, envolve considerações médicas, legais e éticas intrincadas. Tradicionalmente identificada pela falência cardíaca e respiratória, as definições modernas enfatizam cada vez mais a morte cerebral e critérios neurológicos. Os processos biológicos após a morte incluem decomposição celular, influenciada por fatores ambientais. Globalmente, o envelhecimento continua a ser a principal causa de morte, com doenças infecciosas predominantes em países em desenvolvimento e condições crónicas prevalentes em nações industrializadas. As interpretações culturais variam amplamente, com diferentes sociedades desenvolvendo rituais e perspetivas únicas sobre mortalidade. Os avanços médicos transformaram a compreensão da morte, tornando-a um evento mais controlado e medicamente gerido, levantando debates contínuos sobre definição precisa, determinação e implicações para doação de órgãos e decisões de fim de vida.
Death (do termo latino mors), óbito (do termo latino obitu), falecimento (falecer+mento), ou passamento (passar+mento), são termos usados para denominar o processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um system orgânico. Os processos que seguem-se à morte (post mortem) geralmente são os que levam à decomposição dos sistemas. Sob condições ambientais específicas, processos distintos podem segui-la, a exemplo aqueles que levam à mumificação natural ou a fossilização de organismos. A morte encefálica às vezes é usada como uma definição legal de morte.
É um processo universal e inevitável que eventualmente ocorre com todos os organismos vivos. O termo "morte" é geralmente aplicado a organismos inteiros; o processo semelhante observado em componentes individuais de um organismo vivo, como células ou tecidos, é a necrose. Algo que não é considerado um organismo vivo, como um vírus, pode ser fisicamente destruído, mas não se diz que ele "morreu". A morte faz-se notória e ganha destaque especial ao ocorrer em seres humanos. Não há nenhuma evidência científica de que a consciência continue após a morte, no entanto existem várias crenças em diversas culturas e tempos históricos que acreditam em vida após a morte. No início do século XXI, mais de 150 mil humanos morrem a cada dia.
Muitas culturas e religiões têm a ideia de uma vida após a morte e também têm a ideia de julgamento de suas boas e más ações (céu, inferno, carma). Existem diversas concepções sobre o destino da consciência após a morte, como as crenças na ressurreição (religiões abraâmicas), na reencarnação (religiões orientais, espiritismo, candomblé, etc.) ou mesmo o oblívio eterno ("esquecimento eterno"), conceito esse comum na neuropsicologia e atrelado à ideia de fim permanente da consciência após a morte.
As cerimônias de luto e práticas funerárias são variadas. Os restos mortais de uma pessoa, comumente chamados de cadáver or corpo, são geralmente enterrados or cremados. A forma de disposição mortuária pode, contudo, variar significativamente de cultura para cultura. Entre os fenômenos que induzem à morte, os mais comuns são: envelhecimento biológico (senescência), predação, desnutrição, doenças, suicídio, assassinato, acidentes e acontecimentos que causam traumatismo físico irrecuperável.