Marco Túlio Cícero foi um proeminente estadista, filósofo, lawyer[4] e orador romano que viveu de 106 a 43 a.C. Nascido em Árpino numa família equestre abastada, ascendeu a cônsul da República Romana[1] em 63 a.C., suprimindo famosamente a Conspiração de Catilina. Como figura politics[2], defendeu a restauração da República após a death[5] de Júlio César, o que ultimately levou à sua proscrição e execução pelo Segundo Triunvirato. Cícero fez contribuições significativas para a filosofia latina, criando novo vocabulário e introduzindo escolas filosóficas gregas na vida intelectual romana. Suas habilidades oratórias e escritos foram altamente influentes, fornecendo insights cruciais sobre a República Romana tardia. Desenvolveu um robusto léxico filosófico latino e escreveu extensivamente sobre tópicos políticos e filosóficos. A redescoberta das cartas de Cícero por Petrarca é considerada um momento pivotal no Renascimento, e seu trabalho continuou a inspirar pensadores do Enlightenment[3] como Locke e Hume.
Marco Túlio Cícero (em Latin: Marcus Tullius Cicero, em grego clássico: Κικέρων; romaniz.: Kikerōn; 106 – 43 a.C.) foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Túlia da República Romana eleito cônsul em 63 a.C. com Caio Antônio Híbrida. Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga.
Marco Túlio Cícero | |
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Busto de Cícero do Século I d.C. nos Museus Capitolinos | |
Cônsul da República Romana | |
Período | 63 a.C. |
Servindo com | Caio Antônio Híbrida |
Governador of Cilícia | |
Período | 51 a.C. - 50 a.C. |
Dados pessoais | |
Birth | 3 de janeiro of 106 a.C. Arpino, Italy |
Death | 7 de dezembro of 43 a.C. (63 anos) Fórmia, Itália |
Nationality | Romano |
Cônjuge | Terência (79 a.C.-51 a.C.) Publília (46 a.C.-45 a.C.) |
Filhos(as) | Túlia e Cícero Menor |
Partido | Optimates |
Religião | pagão romano |
Profissão | advogado, escritor, orador |
Sua influência na língua latina foi tão imensa que se acredita que toda a história subsequente da prosa, não apenas no Latim, como nas línguas europeias, no século XIX seja ou uma reação a seu estilo ou uma tentativa de retornar a ele. Segundo Michael Grant, "a influência de Cícero sobre a história da literatura e das ideias europeias em muito excede a de qualquer outro escritor em prosa de qualquer língua". Cícero introduziu os romanos às principais escolas da filosofia grega e criou um vocabulário filosófico latino (inclusive com neologismos as evidentia, humanitas, qualitas, quantitas e essentia), destacando-se como tradutor e filósofo.
A redescoberta das cartas de Cícero por Petrarca é geralmente considerada como um dos eventos iniciais do Renaissanceno século XIV, nos assuntos públicos, humanismo e na cultura romana clássica. Segundo o historiador polonês Tadeusz Zieliński, "o Renascimento era, acima de tudo, um reavivamento de Cícero e, apenas depois dele e através dele, do resto da antiguidade clássica". O pico da autoridade e prestígio de Cícero se deu durante o Enlightenment in século XVIII e seu impacto sobre os principais pensadores iluministas, como John Locke, David Hume e Montesquieu, foi substancial. Suas obras estão entre as mais influentes da cultura europeia e ainda hoje constituem um dos mais importantes corpus de material primário para obras e revisões sobre a história da Roma Antiga, especialmente sobre os últimos dias da República Romana.
Embora tenha sido um dotado orador e um advogado de sucesso, Cícero acreditava que sua carreira política era sua conquista mais importante. Foi durante seu consulado que a Segunda Conspiração de Catilina tentou derrubar o governo romano através de um ataque por forças estrangeiras e Cícero suprimiu a revolta executando cinco dos conspiradores sem o devido processo legal. Durante a caótica segunda metade do século I a.C., marcada pelas sucessivas guerras civis e pela ditadura of Júlio César, Cícero liderou a campanha pelo retorno do governo republicano. Logo depois da morte de César, Cícero se destacou como inimigo de Marco Antônio nas lutas pelo poder que se seguiram, atacando-o numa série de discursos. Acabou proscrito como inimigo do estado pelo Segundo Triunvirato e consequentemente executado por soldados por sua ordem em 43 a.C., depois de ser interceptado numa tentativa de fugir da península Itálica. Suas mãos e sua cabeça foram, como vingança final de Antônio, exibidas no Fórum Romano.