República Romana

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A República Romana (509-27 AC) foi um system[4] político complexo caracterizado por cônsules eleitos anualmente e uma society[2] hierárquica marcada por tensões entre patrícios e plebeus. Inicialmente centrada na Itália central, expandiu-se através do Mediterrâneo por conquistas militares, incorporando territórios no Norte da África, Ibéria, Grécia e além. A evolução politics[3] viu os plebeus gradualmente ganhando poder legislativo[1] através de reformas, criando instituições como tribunos e assembleias. A república experimentou conflitos sociais significativos, incluindo disputas sobre propriedade de terra e representação, exemplificados pelas tentativas de reformas populistas dos irmãos Graco. Tensões internas e líderes individuais poderosos como Mário, Sula, César e, por fim, Otaviano (Augusto) enfraqueceram gradualmente as instituições republicanas. Apesar de marcos legais, a república era cada vez mais dominada por figuras políticas influentes. A transição para o Principado, embora não abolindo formalmente a república, transformou fundamentalmente sua governança, marcando o fim do sistema republicano tradicional.

Terms definitions
1. poder legislativo. O poder legislativo é a função estatal de criar leis, tipicamente corporizada por um parlamento ou congresso. Em sistemas democráticos, estes órgãos representam o povo e são estruturados para controlar a autoridade executiva, frequentemente através de legislaturas bicamerais com câmaras alta e baixa. As suas funções principais incluem a promulgação de leis, supervisão do poder executivo, aprovação de orçamentos e, em alguns casos, julgamento de altos funcionários. O poder e a composição dos órgãos legislativos variam significativamente através de diferentes sistemas políticos - desde instituições democráticas robustas até meras formalidades em ditaduras. Um Índice de Poderes Parlamentares de 2009 revelou diferenças substanciais na força legislativa global, com países como Alemanha e Itália demonstrando sistemas parlamentares mais robustos, enquanto outros como Mianmar e Somália mostram capacidades legislativas mais limitadas. O princípio fundamental subjacente ao poder legislativo é a separação de poderes, garantindo uma governação equilibrada.
2. society. A society is a group of individuals interacting to achieve common goals, sharing a fundamental principle of bonding. Characterised by networks of interconnected relationships, societies can be institutionalised or non-institutionalised, ranging from bands and tribes to complex state structures. Communities serve as intermediary groups between individuals and wider societal structures, encompassing family, professional and social networks. Anthropological perspectives emphasise the organisation of societies based on subsistence, technology and communication, challenging previous hierarchical notions. Social norms and institutions play crucial roles in maintaining group cohesion, with mechanisms such as generosity, status recognition and shared rituals. The evolution of societies reflects changing dynamics of cooperation, specialisation and adaptation, demonstrating how human groups organise themselves to survive and thrive in different cultural and environmental contexts.
República Romana (Wikipedia)
 Nota: Para outros significados, veja República Romana (desambiguação).



República Romana (em latim: Res Publica Romana) foi um período da antiga civilização romana onde o governo operou como uma república. Começou com a queda da monarquia, tradicionalmente datada cerca de 509 a.C., e sua substituição pelo governo chefiado por dois cônsules, eleitos anualmente pelos cidadãos e aconselhados pelo senado. Uma complexa constituição gradualmente foi desenvolvida, centrada nos princípios de uma separação dos poderes e de freios e contrapesos. Exceto em tempos de terrível emergência nacional, ofícios públicos foram limitados por um ano, de modo que, em teoria ao menos, nenhum indivíduo exercesse poder absoluto sobre seus concidadãos.

Nome oficial (em moedas):
Roma
após c. 100 a.C:
Senatus Populusque Romanus (SPQR)
("O Senado e o Povo de Roma")

República Romana
509 a.C. – 27 a.C.

Bandeira de Roma

Bandeira


Lema nacional
Senatus Populusque Romanus
(O Senado e o Povo de Roma)
Localização de Roma
Localização de Roma
Províncias romanas na véspera do assassinato de Júlio César, 44 a.C.
Continente Eurafrásia
Capital Roma
Língua oficial Latim (oficial),
várias não oficiais foram faladas em certos lugares, incluindo Etrusco, Grego, Hebraico, Aramaico, Siríaco, Gaulês, Púnico, Berbere, Ibérico
Religião Politeísmo romano
Governo República oligárquica
Cônsul
 • De 509 a 508 a.C. Lúcio Júnio Bruto,
Lúcio Tarquínio Colatino
 • De 27 a.C. Otaviano,
Marco Vipsânio Agripa
Legislatura Assembleia legislativa
Período histórico Antiguidade Clássica
 • 509 a.C. Tarquínio, o Soberbo deposto pelo senado
 • 27 a.C. Otaviano é proclamado Augusto.
Área
 • 326 a.C. 10 000 km2
 • 200 a.C. 360 000 km2
 • 146 a.C. 800 000 km2
 • 100 a.C. 1 200 000 km2
 • 50 a.C. 1 950 000 km2
Precedido por
Sucedido por
Reino de Roma
Itálicos
Etruscos
Civilização cartaginesa
Reino Ardieu
Celtiberos
Macedônia Antiga
Grécia Antiga
Reino de Pérgamo
Reino da Bitínia
Reino do Ponto
Império Selêucida
Gauleses
Reino Ptolemaico
Império Romano

A sociedade era hierárquica. A evolução da constituição da República Romana foi pesadamente influenciada pela luta entre os patrícios, aristocratas proprietários de terra, que traçaram sua ancestralidade no início da história do Reino de Roma, e os plebeus, os cidadãos muito mais numerosos. Com o tempo, as leis que deram aos patrícios direitos exclusivos de acesso aos mais altos ofícios foram revogadas e enfraquecidas, e as principais famílias plebeias tornaram-se membros plenos da aristocracia. Os líderes da república desenvolveram uma forte tradição e moralidade que exigia serviço público e patrocínio na paz e na guerra, tornando os sucessos políticos e militares indissociáveis.

Durante os primeiros dois séculos de sua existência a república expandiu-se através de uma combinação de conquista e aliança, da Itália central para a península Itálica inteira. Pelo século seguinte, incluía o Norte da África, a Península Ibérica, Grécia, e o que é hoje o sul da França. Dois séculos após isso, em direção ao fim do século I a.C., incluía o resto da moderna França, e muito do Mediterrâneo Oriental. Por esta altura, apesar das restrições tradicionais e legais da república contra qualquer aquisição individual de poderes políticos permanentes, a política foi dominada por um pequeno número de líderes romanos, com suas alianças pontuadas por uma série de guerras civis. O vencedor de uma destas guerras civis, Otaviano (mais tarde conhecido como Augusto) reformou a república como um principado, com ele mesmo como o "primeiro cidadão" (príncipe; princeps). O senado continuou a sentar e debater. Magistrados anuais foram eleitos como antes, mas as decisões finais em assuntos de política, guerra, diplomacia e nomeações foram privilégios de Augusto através de seu manejo de um número de separados poderes simultaneamente. Um de seus muitos títulos foi imperator do qual o título "imperador" derivou, e é costumeiramente chamado o primeiro imperador romano.

A República Romana nunca foi restaurada, mas também nunca foi formalmente abolida (o termo res publica continuou a ser usado para referir-se ao aparato do Estado), assim a data exata da transição para o Império Romano é um assunto de interpretação. Historiadores variadamente propuseram a nomeação de Júlio César como ditador perpétuo em 44 a.C., a derrota de Marco Antônio na Batalha de Ácio em 31 a.C., e a concessão de poderes extraordinários para Otaviano sob o primeiro assentamento e sua adoção do título de Augusto em 27 a.C., como o evento que define o fim da república.

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