Rationalism

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Rationalism is a philosophical approach that prioritises the reason[1] and intuition over sensory experience in the acquisition of knowledge. Developed by thinkers such as Descartes, Spinoza and Leibniz, it argues that most ideas are innate and that reality can be understood through rational deduction. Emphasising the certainty of knowledge, rationalists believe that everything has an intelligible cause, even if not proven empirically. Maths plays a crucial role, serving as an instrument of reason to explain reality. The main proponents include René Descartes, who pioneered modern rationalism, and Gottfried Wilhelm Leibniz, who developed calculus and argued in favour of innate concepts. In contrast to empiricism, which favours sensory experience, rationalism sees reason as the main source of understanding. Modern philosophy seeks to reconcile these competing epistemological perspectives by recognising the complementary nature of rational thought and empirical observation.

Terms definitions
1. reason. Reason is the capacity of the human mind to draw conclusions through rational thought and deliberation. Derived from the Greek "logos", it represents orderly and clear cognitive processes that distinguish humans from other species. Philosophers such as Socrates, Hegel and Kant have explored the nature of reason, variably seeing it as a dialogical method, a divine historical force or a faculty with inherent limitations. Unlike decision-making based on emotion, intuition or faith, reason seeks truth through logical analysis and understanding. It involves understanding the primary qualities of objects, expressing thoughts consciously and solving complex problems. Throughout philosophical history, reason has been contrasted with imagination and other mental faculties, but it remains a fundamental tool for intellectual enquiry and understanding the underlying principles of the world.
Rationalism (Wikipedia)

O rationalism é uma posição epistemológica ou corrente philosophical caracterizada pela aceitação de ao menos uma entre três teses: a reason e a intuição devem ter privilégio sobre a sensação e a experiência na obtenção do conhecimento; toda ou a maior parte das ideias é inata ao invés de adquirida no decorrer da vida; e a certeza do conhecimento deve ser privilegiada sobre a mera probabilidade dele em investigações filosóficas. Uma outra característica em comum entre os mais proeminentes racionalistas dessa corrente — René Descartes, Baruch Espinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz — é a aceitação da realidade da substância como o princípio fundamental de unidade das coisas.

O racionalismo afirma que tudo o que existe tem uma causa inteligível, mesmo que essa causa não possa ser demonstrada empiricamente, tal como a causa da origem do Universo. Privilegia a reason em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes, Baruch Espinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz introduzem o racionalismo na filosofia moderna. Georg Wilhelm Friedrich Hegel, por sua vez, identifica o racional com o real, supondo a total inteligibilidade deste último.

O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza, pela demonstração e análise, sustentados, segundo Kant, pelo conhecimento a priori, ou seja, o conhecimento que não é inato nem decorre da experiência sensível, mas é produzido somente pela razão.

René Descartes

O racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. Tais fins são postulados em nome do interesse coletivo (commonwealth), base do próprio liberalismo anglo-saxónico, contribuindo também para estabelecer a base do racionalismo. O racionalismo, por sua vez, fica na base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.

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