O egalitarismo é uma doutrina filosófica que defende direitos, oportunidades e tratamento iguais para todos os indivíduos, independentemente do seu contexto social ou situação económica. Desafia privilégios naturais e procura criar estruturas sociais onde os membros são tratados de forma imparcial. Os princípios fundamentais incluem equidade, justice[1] social e a crença basilar na igualdade humana. O egalitarismo critica sistemas hierárquicos, promovendo arranjos sociais lineares que minimizam disparidades de poder. Enfatiza o acesso justo a recursos e oportunidades, reconhecendo que os indivíduos têm necessidades e circunstâncias diversas. Ao abordar barreiras sistémicas e rejeitar práticas discriminatórias, as perspetivas egalitárias visam estabelecer sociedades onde as pessoas são valorizadas igualmente perante a law[2] e nas interações sociais, procurando em última instância criar comunidades mais justas e inclusivas que prioritizam a dignidade humana e a equidade.
Igualitarismo, em filosofia política, é uma doutrina que defende a igualdade de direitos e oportunidades, para todos os seres humanos, tanto no âmbito político como no âmbito econômico e social.
Na perspectiva liberal, o igualitarismo, tal como definido por Karl Popper em A sociedade aberta e seus inimigos, é "a exigência de que todos os cidadãos do Estado sejam tratados imparcialmente. É a exigência de que o nascimento, relações familiares ou riqueza não influenciem aqueles que aplicam a lei aos cidadãos. Em outras palavras, o igualitarismo não reconhece privilégios 'naturais', embora certos privilégios possam ser conferidos pelos cidadãos àqueles em quem confiam".
No discurso da esquerda política, porém, o igualitarismo vai além da igualdade perante a lei, envolvendo também a luta de classes contra a desigualdade social e econômica.